Deixar o combóio descarrilar é um caminho sem volta: primeiro publiquei os hightlights da semana numa segunda feira; a semana passada nem apareci e esta voltamos ao We Love Mondays! Vamos lá, que esta semana o peixe rendeu.
Ninguém sentiu falta do MET este ano? Honestamente, o aparato todo só faz sentido para ver os vestidos e claro! Para ver quem conseguiu ir mais parecido com o Chapeleiro Louco da Alice. Não ligo muito a premiações e, justamente por não ser uma, por ser simplesmente um show off assumido, sinto-me muito mais compelida a ver. É raro ouvir as celebridades a assumirem que gostam de ser celebridades só pelas roupas, os cabelos e as malas cheias de goodies que recebem! Mas uma vez por ano, no 1 de maio lá estão eles, no topo das escadas do MET. Neste video aprendemos duas coisas: que os jornalistas da vogue tem de correr atrás das legendas e das fotografias ao mesmo tempo que os outros veículos de comunicação... conseguem perceber a estupidez? E que esses mesmos jornalistas vestem-se muito melhor que os convidados do MET Gala!
Foi o dia da mãe no mundo todo, menos em Portugal. Nós gostamos de manter as coisas diferentes. O nosso conduzir do lado direito da estrada se quiserem. Eu prefiro assim, um três de maio discreto, sem o dedelho da globalização. No entanto, no dia internacional da mãe o New York Times lançou este artigo sobre mães solteiras por escolha. São quatro mulheres, com histórias de vida muito diferentes, mas que decidem todas ser mães. Sozinhas. Porque querem muito. Muitas vezes ainda fazemos uma carinha triste quando ouvimos falar em mães solteiras, e é preciso pensarmos que já não é assim. Que na verdade nunca foi assim. Que muitas mães, casadas ou com companheiro acabam, mesmo assim, por criar os filhos sozinhas. Foi bonito acompanhar a história de cada uma, com fotografias e pedaços de pensamentos de cada uma.
Movement é a música sensual dos últimos trimestre. De vez em quando, surgem estas músicas que oiço e fico: damn girl! Penso logo em dez histórias diferentes para escrever só por causa da música. Foi isso que o Hozier me fez, escrevi um livro em duas horas de viagem. Obrigada. De nada.
TedTalks daily dispensa apresentações, então vou começar já a dar-vos motivos para ouvirem: nunca dura mais de dez minutos; ajuda-nos a afiar o ouvido no inglês e mais importante que tudo! Dá-nos a conhecer histórias. Neste caso, Hailey Hardcastle é uma jovem estudante de psicologia que nos dá a conhecer o seu percurso com saúde mental e como isso a ajudou a ajudar os outros.
Diagnosticada com depressão, cedo percebeu (aos 6 anos) que se preocupava demais, tinha anseios que as outras crianças não tinha. Assim, a mãe dava-lhe três dias por semestre para que pudesse tomar conta da saude mental dela. Days off. Oiçam o episódio, porque no final esta rapariga, ao perceber que a taxa de suicídios na sua cidade estava aumentar em pessoas da sua idade, fez, em conjunto com a sua comunidade, passar uma lei que, confere três dias a todos os alunos, para que possam descansar, tratar da sua saúde mental. Falarem com os pais. Qualquer coisa para que todos possam estar atento a sinais de alarme.
Foto da semana. Eu e a Luna, a estrearmos a câmara do meu telemóvel.