As Aventuras de Sherlock Holmes Opinião
outubro 15, 2019
Sherlock Homes, é um daqueles nomes que pertence ao imaginário coletivo e a verdade, é que mesmo sem nunca termos lido ou visto algo sobre este famoso detetive é como se o conhecêssemos. Tal como Sherlock, todos nós o deduzimos de forma elementar.
Livro: As Aventuras de Sherlock Holmes
Autor:Arthur Conan Doyle
Preço:8,00€ € (na wook)
Páginas: 360
Esta minha obsessão, pelo famoso detetive que vive em Baker Street, começou o ano passado. Estava cansada de olhar para o estádio do Sporting no metro, por isso, decidi começar a ler um livro que tinha ganho na feira do livro, fazia uns quatro anos.
A primeira história que li, não foi escrita por Conon Doyle, o verdadeiro pai dos contos, por isso não podia deixar de espreitar os clássicos.
"As Aventuras de Sherlock Holmes" apresenta-nos os primeiros contos publicados em 1892, na revista The Strand, e são rápidos mas incríveis pedaços de lógica e narrativa.
Focados em Holmes e no seu fiel companheiro Watson, o médico aventureiro que também é o "autor" das memórias de Sherlock, somos arrastados para uma Inglaterra sombria onde, de grandes casas Europeias, a deploráveis antros de ópio, estas aventuras se desenrolam. Pessoalmente gostava de dizer que todas as aventuras são fantásticas, mas com uma duração de entre seis a doze páginas, há contos mais aborrecidos que outros, nomeadamente o primeiro.
"Um escândalo na boémia" como é chamado, deixa a desejar para apresentação do livro porque, pura e simplesmente, não há nada a desvendar. Antes, parece uma apresentação erradamente morna do personagem.
Dois dos meus preferidos foram "A liga dos cabeça vermelha" e "Um caso de identidade". O primeiro pela sua verdadeira complexidade e o segundo, pelo motivo mais "elementar"... é que era óbvio, mas ainda assim suscitava dúvidas.
Este livro de contos, é sem dúvida ótimo para as corridas entre pontos do metro e como "mini" pausa naqueles típicos serões, em que a televisão ou o youtube já nos derrotaram. Não é, no entanto, uma boa distração para quem quer ler uma narrativa de forma profunda, já que a rapidez da história destrói a sensação de se "estar bem instalado" na história.
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