O Diário de Bridget Jones | Opinião

julho 24, 2019

É escusado fazer-se um post sobre um filme que é um clássico numa tarde de domingo, no entanto é quase impossível para mim não gostar de falar de filme que, pessoalmente, EU acho que é baseado na minha própria vida...bom eu e provavelmente todas as mulheres que enfrentam algum tipo de receio seja no amor, na carreira ou na família. O Diário de Bridget Jones toca em todos estes aspetos e nas palavras da própria Bridget "quando um aspeto da nossa vida começa a correr bem, é universalmente sabido que outro vai descambar".



Bridget Jones tem 32 anos, está solteira e comprou um diário...só nos primeiros cinco segundos de filme já se perceber que é impossível não se gostar da personagem. Incorporando tudo aquilo que é um medo, seja feminino ou masculino, a personagem cativa-nos, e faz-nos franzir o nariz em desespero quando todos os nossos pesadelos se transformam em realidade. 

Com metas como "perder peso", "parar de fumar e beber" e claro, a mais importante "encontrar um homem bom e sensível" Bridget vai-nos falando do desastre ambulante que é a sua vida.

Péssima oradora, trapalhona até dizer chega e com um dedo podre para os homens, Bridget encontra Daniel, um homem lindo, manipulador e...que é chefe dela. 

Ao mesmo tempo, o clássico da literatura inglesa, um frio e insensível Mr.Darcy mantém-se à margem da sua vida, sempre prestes a fazer um desvio do seu caminho para salvar Bridget do seu infortunio. 

É interessante para quem vê o filme pela primeira vez, porque há um certo ódio de estimação a Darcy pela forma insensível como trata a Bridget, porém, quando a vê com Daniel acende-se um centelha de paixão nos seus olhos. 

A trama entre Darcy e Daniel não é muito inteligente, mas óbvia o suficiente para nos fazer chegar a mostarda o nariz, e num filme como este não se esperavam enredos elaborados, até porque, é a sua simplicidade que nos conquista.

Bridget vê-se constantemente numa luta contra as várias variantes da sua vida, a sua vida amorosa falhada, o eminente divorcio dos pais, o seu emprego terrível e amigos totalmente malucos... ah, a sopa azul que ela cozinha também é péssima.

Um filme sobre falhanços e uma vida que nunca vai por onde queremos que vá, mas que nos faz pensar que mesmo assim, as coisas mais fantásticas estão onde não as procuramos...

Um dos meus filmes preferidos, simples, cativante e cómico!

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