Bee's BookClub || Maio: Five Feet Apart

abril 25, 2019



Livro de maio: Five Feet Apart
Autores: Rachael Lippincott, Tobias Iaconis e Mikki Daughtry 
ISBN: 9781471182310
Editor: SIMON & SCHUSTER LTD


Five Feet Apart, o primeiro livro do Bee’s BookClub. A ideia deste clube surgiu da necessidade de plantar em mim o hábito de ler mais, durante períodos mais regulares e de compartilhar as minhas escolhas com alguém (nem que seja apenas uma pessoa).



O nosso primeiro livro é Five Feet Apart, um livro prestes a tomar os ecrãs de cinema e que promete fazer chorar. A história gira em torno de uma rapariga chamada Stella que sofre de fibrose cística e que acima de tudo gosta de ter tudo sob controlo...especialmente o seu tratamento. 

No entanto as coisas começam a mudar quando Will, com a mesma doença, ocupa o quarto ao fundo do corredor. A atração começa a infiltrar-se nas paredes do hospital e ambos precisam de evitar a todo o custo tocar no romance que cresce e se torna demasiado tentador. É que, como portadores da mesma doença o risco é demasiado alto.

Five Feet Apart” tem sido comparado a uma versão mais otimista de “A Culpa É Das Estrelas.”

O livro que comprei está em inglês e sei que há disponibilidade em brasileiro, no entanto ainda nenhuma editora portuguesa o editou.

Okay, espero que gostemos e voltamos a falar no 23 de maio.




Os 5 piores livros que já li

abril 23, 2019





Este tópico é sensível, eu sei! Principalmente porque eu não sou muito de criticas, aliás eu tenho para mim que a critica não existe, existem sim pessoas com opiniões que mais parecem singles de um CD que toda a gente comprou por causa daquela música em especial...ou seja, compramos aquilo porque gostamos da confirmação dos nossos gostos.

Mas vamos lá a isso, os livros que me arrependi de ter lido/gastado dinheiro.

 Já disse que te amo?
Eu não sei bem o que dizer, mas foi a primeira vez em mais de dez anos que não consegui acabar um livro. Aquele barulho todo à volta do livro ser parecido com After, ser uma escritora de fanfic...só me fez lembrar da altura em que se metiam autocolantes nos livros a dizer “se gostou das 50 sombras...” e depois não só não tinha nada a ver como ainda tínhamos de olhar para o maldito autocolante de olhos semicerrados. Aprendi a minha lição. NADA DE AUTOCOLANTES.
Sobre o livro não há muito a dizer, deve haver dez versões mais bem conseguidas da mesma história, os personagens são irritantes em especial o masculino que está sempre a tentar ser mauzão, mas o que me parece é que fica sem léxico para terminar as conversas.

A química do amor
Um livro que se lê na diagonal. Eu podia ter lido o inicio e o fim e ter ficado a perceber o que se passou. A única coisa incrível neste livro é a personagens feminina que é incrivelmente bem conseguida, independente, inteligente e fora dos padrões. A história perde-se em detalhes que não interessam  a ninguém, e aqueles que deviam ser mais aprofundados, porque são realmente bons, passam completamente ao lado.

Eu estive aqui
Fiquei tão traumatizada com este livro, e ao mesmo tempo aprendi tanto, que para mim chega a ser difícil colocá-lo nesta lista. Acho que o pavor da história, da personagem principal e o suicídio da melhor amiga foram o suficiente para o esconder dentro de uma caixa.
Não me interpretem mal, é um tema que deve ser tratado, e de facto fá-lo bem. Uma rapariga com depressão crónica que acaba por cometer suicídio, leva a melhor amiga a tentar perceber o que se passou. Embora o livro explique muito bem a doença que é a depressão, há certos aspetos da história que são um pouco “desleixados”. Ainda bem que o comprei porque fiquei a perceber melhor sobre esta doença, mas por outro lado podia ter esperado para ler Sapiens e pesquisar sobre o assunto porque a história é realmente muito triste.

A bibliotecária
Uma cena na onda do naughty romance. O livro mais sem sal que li, acho que o podia ter lido de cabeça para baixo e a bocejar pelo meio de tão secante que era. Não necessariamente que fosse mal escrito mas a história não me agarrou nada. Parece que eu estava a ler os cenários em vez de ler a história, os personagens. Havia cadeiras com mais personalidade do que os personagens principais.

O olhar do amor.
Sabem quando no pingo doce estão a vender livros a dois euros? E vocês já não dinheiro para gastar em mais livros, mas querem ler alguma coisa na mesma? Então fui lá, comprei o livro e sabem o que é que aconteceu? Foi como se me tivessem multiplicados os irmãos Hemsworth por doze. Eram montes de irmãos com o mesmo apelido que se tratavam também pelo apelido e no fim ficava um dialogo mais ou menos assim:

Sullivan 1: Sullivan vamos à praia?
Sullivan 2: Só se o Sullivan 4 quiser ir.
Sulliven 5: Então e eu? E o Sullivan 3?
Sullivan 3:(Não diz nada porque é o “misterioso”)
Sullivan 4: Eu vou, senão falarem sobre o Sullivan 12
De repente todos se lembram dos seus outros 6 irmãos Sullivan que desapareceram nas bermudas.

Basicamente estes são os 5 livros que me arrependo de ter comprado, e alguns de ter lido. Sei que há pelo menos mais cinco, mas sinceramente ainda não estou preparada para admitir que foram uma perda de tempo, porque quando os comprei era mais nova e gostei de os ler.

Bee's Book Club || Abril: Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban

abril 21, 2019



Livro: "Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban"
Preço: 9,91€
ISBN: 9781408855676
Editor: BLOOMSBURY PUBLISHING PLC
Edioma: Inglês
É engraçado aquilo que fazemos quando imploramos pela mudança de hábitos. Uma das coisas que mais detesto é a quantidade de tempo que perco nas redes sociais, costumo desligar-me durante uma semana, isso é fácil nas férias, mas na universidade tudo se passa online. Nos últimos dois anos os meus hábitos de leitura tinham caído para níveis astronómicos e a irritação começou a chegar-me ao pêlo.

Agarrei no meu inacabado “Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban “ e comecei a ler todos os dias nos transportes públicos, não demorou muito para que a minha curiosidade me levasse a lê-lo também em casa.

Por isso cá vai a minha opinião (provavelmente nada nova) do terceiro livro da saga Harry Potter.

Há sempre um sentimento de segurança e casa no que toca ao mundo que J.K.Rowling criou, e este livro só confirma isso mesmo. Das primeiras às ultimas páginas somos compelidos a ler mais e mais, e podemos nomear mil razões para isso, desde a escrita simples, ao mundo extraordinário, mas aquilo que mais me enche as medidas é a relação que J.K.Rowling criou em torno de Hogwarts, os personagens são cheios de vida, borbulham vitalidade e é como se vestíssemos a sua pele. Nunca sei quem me sinto, se o Harry ou o Snape.

Á medida que caminhamos pela história as dinâmicas alteram-se da forma perfeita, conseguimos sentir o desacelerar da felicidade a corrupção das forças do mal a aproximarem-se. Algo que muitas vezes é apenas visual, J.K.Rowling constrói com palavras e isso é algo que marca a forma como vamos ilustrando o passar da história na nossa cabeça. Definitivamente um livro que nos aquece o coração. 

Personagens e enredo em perfeita sintonia, imagino o dia em que esta saga se tornará leitura obrigatória, será a primeira vez na história que o nome de um livro obrigatório não será seguido por um suspiro de desagrado.

Esta foi a leitura do mês de abril, em maio espero poder dizer-vos com mais antecedência o livro que vou ler para o podermos ler em conjunto.

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