A battle for my life by Emilia Clarke || Artigo da Semana
março 24, 2019
(the new yorker)
Esta semana, estava indecisa entre uma reportagem que li no Expresso, e uma espécie de story tell da Emilia Clarke para o The New Yorker, e decidi que, por nunca
ter conhecido ninguém que não achasse a Emilia adorável, deveria falar sobre
ela.
Há poucas celebridades que reúnam um consenso tão unanime como
a Emilia Clarke, a Mãe dos Dragões, salvadora de Wills e a mais nova adição do
Star Wars.
Emilia Clarke escreveu esta semana uma peça, não assim tão
curta que nos leva num passeio de memórias não muito agradáveis sobre o tempo
em que estreou na televisão com o seu primeiro grande papel em "A Guerra dos Tronos" e ao mesmo tempo
teve, um dos mais temíveis acidentes do seculo XXI. Não um, mas dois acidentes
vasculares cerebrais, que quase a mataram.
Ao inicio, Emilia escreve-nos de uma forma leve e engraçada,
somos capazes de a ver erguer as sobrancelhas e sorrir daquela forma tão característica
dela quando nos fala de uma coisa divertida, e depois...depois o tom muda.
A seriedade com que trata o que lhe aconteceu é de arrepiar
e faz-nos pensar na máquina que é nosso corpo e o quão perigosa é, por ser tão
silenciosa. Emilia estava a treinar com o seu personal trainer (que segunda ela
é uma coisa que as estrelas de televisão fazem) quando sentiu uma dor insuportável,
que a levou para o hospital.
Enquanto os comuns mortais viam uma mulher loira e imbatível
em televisão, a pequena Clark estava a lutar pela vida.
O testemunho salta de perguntas como: “porque é que agora
que consegui o que sempre quis isto me está a acontecer” para um “deixem-me
morrer”.
Esta não é uma peça brilhante, muito menos cheia de glamour,
é a experiencia real da angustia que nos persegue todos os dias, o medo de não
cumprirmos os nossos desejos, e de desaparecermos quando estes se tiverem
concretizado.
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