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Ontem saiu a polemica reportagem do fulano Shawn Mendes à Rolling Stone, feita pelo sicrano Patrick
Doyle (importante dar uma cara ao jornalista). Eu gosto de ler sobre festivais,
concertos e música, e devo confessar que o trabalho foi muito bem feito, aposto
que foi um numero de visitas ao site da revista absurdo!
Vamos focar-nos então nos motivos que nos levaram a ler? “Droga”,
“mulheres”, “relacionamento com Hailey Bieber” ou “neurótico e homofóbico”...”,
estas foram algumas das manchetes que vi com links para a entrevista, portanto
este passo que está ligado ao sensacionalismo está CHECK!
No entanto devo confessar que ao ler a entrevista toda, para
além disto (revirar de olhos) vi também uma reportagem com um texto um tanto
pobre e apressado, focado nos detalhes sumarentos aos quais é atribuída uma
brevidade perigosa. Passo a exemplificar: Dizes ao teu namorado “estou grávida”
e a seguir começam a falar do facto das mudanças do carro estarem a fazer um
som esquisito quando passas da segunda para a primeira... e é como se o tópico
do bebé nunca tivesse acontecido.
Doyle atira ao ar que Shawn teme os comentários acerca da
sua sexualidade e deixa o assunto por aí de certa forma, claro que depois, cada
coisa que lemos associamos ao titulo...um tipo neurótico pois claro. Outro
ponto de partir a rir é a forma como ele termina a reportagem.
Ora estão Mendes e ele num bar e enquanto o miúdo mete
conversa com uma miúda do bar, Doyle parece quase chateado quando é convidado a
ir embora (por volta das três da manhã, note-se) sem Shawn, sendo que depois
termina com um “ele foi com ela para o quarto”, bla bla bla... mais três linhas
e por fim termina com uma fala de Shawn a dizer que a rapariga se seguiu no
instagram do telemóvel dele. (O que me
parece uma grande mentira, mas estes famosos não têm senhas no iPhone?)
Assim se resume uma reportagem estranha.
Claro que não estou a criticar apenas o jornalista, ele
tinha material para muito melhor, há que lhe dar créditos por se ter apagado (mais
ou menos) das situações e por ter referido Portugal, mas porquê começar tópicos
de conversa e depois não os terminar e saltar para um tempo dali a três dias?
Talvez haja uma logística por de trás disso (com o editor chefe), mas não percebo.
E depois o Shawn que faltou a todas as aulas de media
training do secundário... ele até pode ter falado 90% da entrevista sobre como
o trabalho dele é fantástico e como se sente realizado, mas em que ponto ele
achou que o jornalista não iria apanhar os 10% em que ele dizia que estava
cansado, que era obcecado com ser visto com uma mulher para desviar comentários
sobre a sua sexualidade, ou sobre a droga (se é que lhe posso chamar isso).
Uma reportagem real não hajam dúvidas, onde Shawn se abre
sobre os seus loucos anos 20, mas que foi escrita, na minha OPINIÃO de uma
forma pobre. O meu único pensamento é: quem me dera que tivesse sido outra
pessoa a escrever.
Concluindo...daqui a três dias já ninguém se lembra!