"As Arrepiantes Aventuras de Sabrina" promete-nos acompanhar a vida de uma rapariga de 15 anos, prestes a fazer 16 que tem uma particularidade muito singular: É meio bruxa, meio humana.
Eu não estava minimamente interessada em ver esta série, mas a verdade é que sempre adorei os desenhos animados por isso, esta semana quando não tinha muito o que fazer antes de jantar, decidi que iria ver o primeiro episódio. Neste momento vou no quarto, sendo que cada um tem 1 hora de duração.
Todo o ambiente da série se passa em Greendale, cidade vizinha de Riverdale. O primeiro episódio é focado na apresentação das personagens e dos seus laços e na preparação de Sabrina para o seu batismo das trevas.
Para ser absolutamente sincera a série apaixonou-me completamente, a dose de “terror” é q.b e o humor que colocam na mistura aparece sempre na altura certa. As personagens parecem estar sempre em equilíbrio contantes. Sabrina (Kiernan Shipka) é alguém com crenças fortes que mesmo assim transmite a realidade que todos vivemos com pequenas inquietações do dia a dia, há uma doçura forte na sua forma de ser que se amplia quando contracena com Harvey (Ross Lynch) que personifica alguém que liga Sabrina à sua vida humana.
O casal é acompanhado por duas raparigas Roz (Jaz Sinclair) e Susie (Lachlan Watson) que só acrescentam à série servindo como elementos cortantes de tensão. Todos juntos protagonizam lutas no liceu que frequentam, Baxter High, entre direitos das mulheres, liberdade de expressão e a tirania patriarcal que se vive na instituição.
Surgem então as duas famosas tias de Sabrina, das quais do desenho animado me lembro de serem completamente loucas. Deve ter sido essa parte que mais dececionou, senti que enquanto a tia Zelda é o coração bom de que me lembro, Hilda parece-me sempre demasiado contra a própria Sabrina. Há uma tensão estranha no ar e nunca sei se ela quer matar a Sabrina, vendê-la ao demónio ou encorajá-la. Com o avançar da série só se torna mais confuso, pelo menos até onde cheguei.
Por fim a minha personagem favorita: Ambrose. Ele funciona como o grilo falante do Pinóquio só que ao contrário, já que tira a Sabrina de todo o tipo de embrulhadas e raramente lhe dá na cabeça. Há um charme e meiguice nele que confere outro tom á série.
Senti que a narrativa é tão fluida quanto poderia ser com uma hora de duração, e posso dizer que não se maçante
Em “As arrepiantes aventuras de Sabrina” os cenários, as personagens e as intrigas são a poção perfeita para nos fazer desligar do mundo.
Por fim só quero deixar o conselho de não saltarem a introdução, é de tirar a respiração e tornou-se uma das minhas partes favoritas, deixando-me com vontade de ler as bandas desenhadas que inspiraram a série.